
É preciso aceitar o novo rumo que as urnas ditaram.
O general romano Pompeu incentivava seus marinheiros, repetindo a frase “Navigare necesse, vivere non est necesse”. A frase foi depois repetida, no século XIV, pelo poeta italiano Petrarca, que a transformou em “Navegar é preciso, viver não é preciso”. E, por fim, foi imortalizada pelo português Fernando Pessoa, “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Já no Brasil, em sua ópera bufa tupiniquim, conduzida pelas mãos dos fracassados e sabotadores da República, podemos parafrasear a expressão: “Sabotar é preciso, progredir não é preciso”. Traduzindo, assim, o espírito de homens públicos descompromissados que perpetuam o atraso brasileiro.
A maior parte dos brasileiros assiste indignado ao desenrolar do enredo repetitivo que se arrasta ao longo de nove meses, ou seja, desde que Jair Bolsonaro e sua equipe assumiram o governo.
Não interessa se estamos precisando de boas intervenções políticas, boas leis, corretas decisões dos tribunais e medidas para atenuar parte da crise criada pelos governos socialistas anteriores, que possam arrancar o país do buraco que o meteram. A palavra de ordem é sabotar. E sabotar muito, o máximo possível. Explorando sempre calhorda e cinicamente a “desculpa” de que estamos numa democracia; como se a chicana fosse parte dela. É em nome desse simulacro de democracia que tentam, desesperadamente, arrastar o Brasil para o caos, para sua velha política predatória e de conchavos nada republicanos.
Não interessa os bons números, bons resultados, o empenho dos ministros ou a existência de homens públicos competentes que, diuturnamente, trabalham com afinco, apresentam políticas administrativas austeras – moldadas a partir de uma gestão moderna/responsável -, que podem fazer com que o país não só se recupere da hecatombe lulodilmista, mas também progrida.
Saímos de uma sabotagem após a outra para patacoadas diversas. Ora criações hollywoodianas mirabolantes, de crises inexistentes, ora espetáculos circenses conduzidos por uma mídia sem pudores que insiste em adiantar uma espécie de apocalipse tropical – em que um desastroso fascismo imaginário tenta destruir as benesses do paraíso construído pelos ladrões e canalhas que geriram o país nas últimas décadas. Um verdadeiro show de cinismo e desonestidade promovido no Brasil e no exterior.
Todavia, o real retrocesso que o país vive está sendo conduzido por uma dúzia de patifes que, ancorados em suas convicções partidárias, ideológicas ou financeiras, boicotam o novo rumo que as urnas ditaram.
Como numa irmandade do antipatriotismo ou numa confraria da decadência, inúmeras instituições de enorme importância no bom funcionamento da República resolveram declarar um tipo de “guerra branca” contra o país. O alvo é toda e qualquer mudança que possa aparecer para modernizar, desonerar, facilitar, desenvolver o país ou baratear a vida dos sofridos cidadãos brasileiros. Um verdadeiro conluio foi montado nos recônditos planaltinos para neutralizar o governo e suas deliberações.
São pessoas que não medem esforços a fim de paralisar o país e levá-lo para o puxadinho de mentalidade petista instalado em uma cela da Polícia Federal em Curitiba. Uma gente que vive encastelada em confortáveis gabinetes refrigerados, acostumada com a degustação de lagosta e vinho à custa do suor do brasileiro miserável. Uma gente que é acompanhada por um séquito de famintos sabujos, esperando seu quinhão após o abate da presa, e que está disposta a testar a combalida paciência do menosprezado cidadão nacional.
Uma malta que não se sente constrangida em perseguir e censurar cidadãos comuns, aprovar leis estapafúrdias, aperfeiçoar a política da bandidolatria e da indulgência com a corrupção, fazer conchavos supranacionais – ignorando os interesses mais comezinhos da nação – e que ainda tem a audácia de dizer que “age em nome da democracia e do desenvolvimento da terra brasilis”.
Mesmo enfrentando tamanhas obstruções internas, o governo tem tirado leite de pedra. Conseguiu até agora mostrar-se o mais competente e democrático governo das últimas décadas. Conta com índices econômicos surpreendentes para uma economia travada pela burocracia socialista – que já proporcionou a criação de mais de 600 mil empregos; estatísticas encorajadoras sobre a diminuição da criminalidade; propostas legais inovadoras e modernas. Enfim, uma enorme gama de medidas capazes de promover o tão sonhado progresso brasileiro.
Os sabotadores do país estão esticando demais a corda. Eles vivem em bolhas herméticas em que não notam que até o brasileiro mediano não está mais disposto a viver na escravidão que o Estado lhe impõe. Continuam a adotar velhas práticas e comportamentos políticos que não serão tolerados por uma parte do Brasil que subiu a rampa do Planalto juntamente com Jair Bolsonaro. Mas sabem como é… Sabotar é preciso, progredir não é preciso!