Cinco ideias indefensáveis de Paulo Freire

Criador da Pedagogia do Oprimido via educação a serviço da causa revolucionária e elogiou a “capacidade de amar” de Che Guevara

Veja cinco ideias indefensáveis que Paulo Freire apoia em seu principal livro, Pedagogia do Oprimido:

1) O mundo se divide entre opressores e oprimidos

Freire defende uma pedagogia “que faça da opressão e de suas causas objeto da reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação”.

Ao adaptar a noção da constante luta de classes de Karl Marx, o pedagogo usa um esquema binário: os estudantes não teriam opção senão buscar sua liberdade diante dos opressores. A noção freiriana de libertação é pouco detalhada pelo autor, mas um detalhe da obra traz uma boa pista do que ele tinha em mente: a descrição apaixonada que ele faz do regime de Cuba – o próximo item da lista.


2) Che Guevara é um exemplo de amor

Quando Pedagogia do Oprimido foi escrito, os fuzilamentos sumários feitos em Cuba já eram notórios. O próprio Che Guevara havia admitido a prática do alto da tribuna das Nações Unidas. No entanto, Freire enxergava apenas qualidades no guerrilheiro convertido em ditador.

“O que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e a sua capacidade de amar que possibilitaram a sua ‘comunhão’ com o povo. (…). Este homem excepcional revelava uma profunda capacidade de amar e comunicar-se”, escreveu.

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3) A educação deve estar a serviço da revolução

“O sentido pedagógico, dialógico, da revolução, que a faz ‘revolução cultural’ também, tem de acompanhá-la em todas as suas fases”, propôs Freire.

A implicação é que o ensino deve estar a serviço da ideologia. A ideia de Paulo Freire abre as portas para a pregação política em sala de aula, com as vítimas de sempre: os alunos.

4) A família é opressora

Em Pedagogia do Oprimido não há qualquer menção ao papel da família na educação. O ensino é visto como uma tarefa do professor, subentendido o protagonismo do Estado nessa função. A lógica de Paulo Freire é esta: como a sociedade é opressora, a família reproduz os mecanismos opressores dentro de casa.

“As relações pais-filhos, nos lares, refletem, de modo geral, as condições objetivo-culturais da totalidade de que participam. E, se estas são condições autoritárias, rígidas, dominadoras, penetram nos lares que incrementam o clima da opressão”, diz um trecho do livro.

5) É preciso combater a “invasão cultural”

A educação, por definição, depende da transmissão de conhecimentos e valores acumulados ao logo da história. No Brasil, essa história vem sobretudo das grandes tradições da filosofia grega, do direito romano, da matriz cristã. Interpretar o ensino dessa tradição como uma “imposição de valores” a ser combatida significa isolar os alunos do contexto histórico do país onde vivem.

Freire quer os estudantes protegidos da “invasão”: “Neste sentido, a invasão cultural, indiscutivelmente alienante, realizada maciamente ou não, é sempre uma violência ao ser da cultura invadida, que perde sua originalidade ou se vê ameaçado de perdê-la”, prega.

Entre os herdeiros ideológicos de Paulo Freire estão as correntes que defendem uma versão do Português sem erros nem acertos – o que, no fim das contas, prejudica a inserção de jovens carentes no mercado de trabalho.

Com informações: Gabriel de Arruda Castro em: Gazeta do Povo

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5 comentários sobre “Cinco ideias indefensáveis de Paulo Freire

  1. Esse método, transferiu para as escolas todo tipo de assistencialismo, que praticamente “anulou” a função da educação, no sentido de somar conhecimentos para se formar o lado intelectual de cada criança. Os servidores da educação, passaram a ser chamados de tio e tia, os quais se viram exercendo o papel dos familiares, dando aos alunos todo carinho e atenção que não recebiam em casa. Com isso, a função real designada para as escolas, deixou de ter a importância necessária, para se inserir na sociedade, jovens preparados para enfrentar o mundo fora das quatro paredes em que vivem. O respeito se dá, quando se é respeitado. Os papeis nas escolas ficaram tão invertidos, que admite-se que professores apanhem de alunos, mas se acontecer o contrário, o professor é punido e pode até perder o cargo. Não estou com isso, dizendo que alunos devem ser agredidos por professores, mas estou dizendo sim que bom senso, diálogo e soluções para facilitar a vida do educador, se fazem necessárias, antes de ficar apontando o dedo pra esse ou aquele que se propõe a educar nossas crianças. Nunca chegaremos ao nível dos países civilizados, enquanto os mestres abraçarem os métodos de esquerdistas manipulados por ideais marxistas, pois com esse método, os professores se desvalorizam, para valorizar as normas de quem não entende nada de estar com crianças 24 horas por dia sim, porque 80% dentro dessa classe profissional, são formados por mulheres, cuja grande maioria delas, também exerce o papel de mãe quando não estão dando aulas. Se elas não se valorizarem, para, por exemplo, reivindicar melhores salários, quem realmente irá valorizá-las? Já vimos que seus patrões (gestores públicos), jamais o farão, pois são da filosofia que “professor tem que trabalhar por amor, e não pelo salário.” Haja estômago para digerir filosofias esquerdistas. Nem sei como professores se submetem a isso. Aí, fica difícil dizer se aguentam isso por amor à profissão, ou se porque adoram “ser resistência” aos governantes que não apoiam suas ideologias. “Etcha”, país complicado, esse chamado Brasil.

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  2. E a tal da “pedagogia centrada no aluno” e de progressão automática. Essa pedagogia amoldada por métodos psicopedagógicos não visa à transmissão de conhecimento mas sim de comportamento. Comportamento de militante contra o “capitalismo opressor, da família opressora”, etc.. O resultado é esse que estamos a ver aqui no Brasil e cujo projeto se propaga em toda a Europa, acoitado pela ONU. O inimigo declarado número 1 é a Civilização Ocidental Cristã. É a NOM no comando de tudo.

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  3. Se defende ditador e torturador, é um ser aBjeto.
    Se o que ele é apregoa é bom para o ensino, com certeza nossos professores não souberam implementar.

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