Quem são os uigures e por que os EUA acusam a China de genocídio?

A China está enfrentando críticas crescentes de todo o mundo sobre o tratamento que dispensa à população uigur, de maioria muçulmana, na região noroeste de Xinjiang.

Grupos de direitos humanos acreditam que a China deteve mais de um milhão de uigures nos últimos anos, no que o estado define como “campos de reeducação.

Há evidências de uigures sendo usados ​​como trabalho forçado e de mulheres sendo esterilizadas à força.

Os EUA acusaram a China de cometer genocídio e crimes contra a humanidade por meio da repressão aos uigures

Quem são os uigures?

Há cerca de 12 milhões de uigures, a maioria muçulmanos, vivendo no noroeste da China, na região de Xinjiang, oficialmente conhecida como Região Autônoma Uigur de Xinjiang (XUAR).

Os uigures falam sua própria língua, semelhante ao turco, e se consideram cultural e etnicamente próximos das nações da Ásia Central.

Eles representam menos da metade da população de Xinjiang.

Nas últimas décadas, houve uma migração em massa de chineses han (a maioria étnica da China) para Xinjiang, e os uigures sentem que sua cultura e seu sustento estão ameaçados.

Onde está Xinjiang?

Xinjiang fica no noroeste da China e é a maior região do país.

Como o Tibete, é autônomo, o que significa – em teoria – tem alguns poderes de autogoverno. Mas, na prática, ambos enfrentam grandes restrições por parte do governo central.

É uma região predominantemente desértica, produzindo cerca de um quinto do algodão do mundo.

Também é rica em petróleo e gás natural e, devido à sua proximidade com a Ásia Central e a Europa, é vista por Pequim como um importante elo comercial.

No início do século 20, os uigures declararam a independência por um breve período, mas a região foi colocada sob o controle total do novo governo comunista da China continental em 1949.

Quais são as acusações contra a China?

Os EUA acusaram a China de cometer genocídio contra os uigures. De acordo com a convenção internacional, genocídio é a “intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.

Segue-se relatos de que, além de internar os uigures em campos, a China tem esterilizado em massa mulheres uigures à força para suprimir a população e separar as crianças uigures de suas famílias.

Em seu último dia de mandato sob o governo Trump, o secretário de estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse: “Acredito que esse genocídio esteja em andamento e que estamos testemunhando a tentativa sistemática de destruir os uigures pelo partido-estado chinês”.

Um comitê de direitos humanos da ONU em 2018 disse ter relatos confiáveis ​​de que os chineses estavam mantendo até um milhão de pessoas em “centros contra o extremismo” em Xinjiang.

Australian Strategic Policy Institute encontrou evidências em 2020 de mais de 380 desses “campos de reeducação” em Xinjiang, um aumento de 40% em relação às estimativas anteriores.

Anteriormente, documentos vazados conhecidos como Cabos da China deixaram claro que os campos deveriam ser administrados como prisões de alta segurança, com disciplina e punições rígidas.

Pessoas que conseguiram escapar dos campos relataram tortura física, mental e sexual – mulheres falaram de estupro em massa e abuso sexual.

Em dezembro de 2020, uma pesquisa vista pela BBC mostrou que meio milhão de pessoas estavam sendo forçadas a colher algodão. Há evidências de que novas fábricas foram construídas dentro dos campos de reeducação.

Qual foi a preparação para a repressão?

O sentimento separatista e anti-Han aumentou em Xinjiang a partir da década de 1990, tornando-se violento ocasionalmente. Em 2009, cerca de 200 pessoas morreram em confrontos em Xinjiang, que os chineses atribuíram aos uigures que querem seu próprio estado. Mas, nos últimos anos, uma massiva repressão à segurança esmagou a dissidência.

Xinjiang agora é coberto por uma ampla rede de vigilância, incluindo polícia, postos de controle e câmeras que fazem a varredura de tudo, desde placas até rostos individuais. De acordo com a Human Rights Watch, a polícia também está usando um aplicativo móvel para monitorar o comportamento das pessoas, como quanta eletricidade estão usando e com que frequência usam a porta da frente.

Desde 2017, quando o presidente Xi Jinping emitiu uma ordem dizendo que todas as religiões na China deveriam ter orientação chinesa, tem havido mais repressões. Ativistas dizem que a China está tentando erradicar a cultura uigur.

O que a China diz?

A China disse que as notícias de que deteve uigures são completamente falsas.

Ele afirma que a repressão é necessária para prevenir o terrorismo e erradicar o extremismo islâmico e os campos são uma ferramenta eficaz para reeducar os presos em sua luta contra o terrorismo.

Ele insiste que os militantes uigures estão travando uma campanha violenta por um estado independente, planejando bombardeios, sabotagem e agitação cívica, mas é acusado de exagerar a ameaça para justificar a repressão aos uigures.

A China rejeitou alegações de que está tentando reduzir a população uigur por meio de esterilizações em massa como “infundadas”, e diz que as alegações de trabalho forçado são “completamente fabricadas”.

Com informações, Yahoo.com

Colômbia cria força de elite contra guerrilheiros e narcotraficantes

Governo colombiano anuncia força de elite contra guerrilheiros e narcotraficantes

O presidente Iván Duque, da Colômbia, anunciou, nesta segunda-feira (8), a criação de um comando de elite para combater guerrilheiros. 

Os principais alvos do grupo são dissidentes das FARC, rebeldes do ELN e narcotraficantes que encontraram refúgio na Venezuela

Em entrevista à Rádio Nacional, o presidente Ivan Duque afirmou que a força entrará em pleno funcionamento no mês de maio e nos permitirá atingir com precisão os narcotraficantes”. 

Sem especificar o número de soldados que farão parte dessa força de elite, Duque disse que seu “objetivo este ano é acertar os líderes do narcoterrorismo […] para que sejam capturados ou exonerados”. 

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O ESTADO ISLÂMICO DA TURQUIA

Reconvertida em mesquita, a Santa Sofia passa a representar um país islamizado, autoritário e hostil ao Ocidente

Reconverter em mesquita a histórica Basílica cristã de Santa Sofia (Hagia Sophia), localizada em Istambul, é parte do processo de instauração de uma teocracia nacionalista e autoritária na Turquia levada a cabo pelo presidente Recep Tayyip Erdogan.

A bela e imponente edificação, construída em 537 pelo imperador romano Justiniano I, foi a maior igreja cristã do Império Bizantino até 1453, quando os otomanos ocuparam Constantinopla, mudaram o nome da cidade para Istambul e transformaram o local numa mesquita muçulmana.

Assim foi até 1934, ano em que passou a funcionar como museu por ordem do presidente Mustafa Kemal Atatürk, fundador da república turca após a independência do Império Otomano, personagem político fundamental na construção da Turquia contemporânea e na separação entre Islã e Estado. Desde a ascensão política de Erdogan em 2003 como primeiro-ministro, entretanto, o legado de Atatürk vem sendo destruído.

Presidente eleito pela primeira vez em 2014, a tentativa de golpe que sofreu em 2016 tem servido como justificativa para Erdogan concentrar mais poderes, violar liberdades, calar a imprensa, prender opositores, dissuadir qualquer oposição, governar o país com mão de ferro e restituir o Islã na política.

A aparente normalidade institucional era possível graças aos militares, que serviam como obstáculo a uma teocracia

Visitei Istambul em 2008 a convite da Associação de Amizade Luso-Turca. Fui com um grupo formado por jornalistas portugueses. Conheci diversos locais históricos e a redação do maior jornal do país, o Today’s Zaman. Tive reuniões com famílias turcas, com empresários, jornalistas, intelectuais, escritores. Naquele ano, a Turquia vivia certa normalidade institucional, reformas políticas e econômicas estavam em andamento e havia a expectativa de o país ser aceito na União Europeia.

Fiquei encantado com as pessoas, com a comida, com a cidade, tanto do lado ocidental quanto do lado asiático, onde conheci um bairro em que, no passado, igreja católica, sinagoga e mesquita eram vizinhas de muro. A Basílica de Santa Sofia foi uma das construções mais belas em que já pus os pés (e os olhos). Lá dentro havia turistas de várias partes do mundo, pessoas de nenhum e de vários credos.

Regressei a Portugal maravilhado com o que vi, mas sabedor de que a aparente normalidade institucional a que me referi só era possível graças aos militares, que serviam como obstáculo a uma teocracia na Turquia. A liberdade de expressão também era precária e opiniões críticas ao regime poderiam causar sérios problemas aos seus autores, segundo me alertaram os jornalistas e escritores com quem conversei.

O presidente conseguia na Justiça a prisão de jornalistas sob a acusação de disseminação de propaganda terrorista

E aqui reside um aspecto importante: o advento da república turca e as profundas reformas realizadas por Atatürk de cima para baixo, com base na sua visão de uma Turquia secularizada e ocidentalizada, não modificou a cultura religiosa e política do país fundada no Islã. A separação entre religião e Estado só perdurou pelo temor de uma reação militar, pois o Exército turco ainda se vê como guardião do legado do antigo líder. Com a ascensão política de Erdogan, representante da ala nacionalista-teocrática, o que não era sólido se desmanchou no ar. Isso explica a tentativa de golpe por militares em 2016. Mas o fracasso do levante fortaleceu o presidente e o projeto de submeter o Estado ao Islã.

Em 2015, aliás, a situação na Turquia já estava complicada. No lançamento do meu primeiro livro em São Paulo, reencontrei o colega turco que, em 2008, nos levou a Istambul. Ele me disse que, naquele momento, nossa viagem seria impossível de ser realizada. Meses depois dessa conversa, o editor-chefe da versão em inglês do jornal Zaman, o Today’s Zaman, Bülent Kenes, foi preso na redação do jornal por fazer críticas a Erdogan no Twitter. Em 2014, o editor-chefe do Zaman, Ekrem Dumanli, já havia sido preso.

A sanha de Erdogan contra a imprensa começou em 2013 quando foram publicadas denúncias de corrupção contra membros de seu governo. O presidente conseguia na Justiça, que já estava a seu serviço, a prisão de jornalistas que o criticavam sob a acusação de disseminação de propaganda terrorista e de abusos da liberdade de expressão.

O Legislativo turco aprovou uma lei que permite ao governo controlar o conteúdo publicado em redes sociais

Kenes não foi o primeiro nem o último jornalista a ser preso naquilo que foi chamado de “zelo despótico” por sua substituta, a jornalista Sevgi Akarcesme, num artigo publicado em 10 de março de 2016. No texto, ela fazia sérias objeções ao governo, que já havia conseguido assumir judicialmente o controle do jornal, e dizia que aquele talvez fosse seu último artigo como editora. O temor do que lhe poderia acontecer levou a jornalista a fugir para Bruxelas e, depois, a se exilar nos Estados Unidos. E, no dia 30 de março, foi anunciado o novo editor-chefe do Zaman: Kenan Kiran, que era diretor de redação do jornal pró-governo Yeni Akit.

O novo ataque contra as liberdades foi desferido na última quarta-feira, dia 29. O Legislativo turco aprovou uma lei que permite ao governo controlar o conteúdo publicado em redes sociais. Empresas como Youtube, Facebook e Twitter serão obrigadas a abrir escritórios no país somente para, em até 48 horas, bloquear ou remover conteúdo considerado ofensivo pelo governo. Caso não o façam, serão penalizadas, inclusive com multas de mais de US$ 700 mil. A lei passa a vigorar em 1º de outubro.

Desde 2019, segundo reportagem do The New York Times, as autoridades turcas conseguiram bloquear o acesso a mais de 400 mil sites, excluir 40 mil posts no Twitter, remover 10 mil vídeos no Youtube e retirar 6,2 mil posts no Facebook. Quando estive em Istambul em 2008, não era possível acessar o Youtube.

A Turquia vem se transformando numa unha encravada numa região delicada

À Europa também cabe parte da culpa pelo que está acontecendo na Turquia. Durante anos, a União Europeia ludibriou os turcos com exigências de reformas baseadas na promessa, nunca cumprida, de entrada no bloco europeu. Aos olhos de um povo majoritariamente muçulmano, o processo de secularização e de reformas talvez tenha representado tão somente um rebaixamento intolerável diante de um Ocidente considerado moralmente degradado. O mesmo Ocidente que tem se deixado rebaixar pelos seus inimigos internos.

Num artigo publicado em 2009 na revista Azure [https://bit.ly/33av9Jp], ao analisar a relação entre o Ocidente e o Islã, Roger Scruton afirmou que os ocidentais estavam “à beira de um perigoso período de concessão, em que as conquistas legítimas de nossa própria cultura e herança serão ignoradas ou subestimadas numa tentativa de provar nossas intenções pacíficas”.

Caracterizado pela ausência de “confiança em seu modo de vida” e pela falta de certeza a respeito das “exigências desse modo de vida”, o problema apontado pelo filósofo ganhava dimensão ainda mais sombria quando o Ocidente enfrentava um oponente, o islamismo, “que acredita que o modo de vida Ocidental é profundamente degradado e que talvez seja mesmo uma ofensa contra Deus”.

A secularização imposta por Atatürk era, aliás, um elemento frágil que — acreditava-se — poderia suprir o chão comum que faltava para estabelecer a confiança necessária à entrada da Turquia na União Europeia. Os europeus, entretanto, parecem que jamais confiaram no delicado arranjo institucional turco. E, se tivessem aceitado o país, enfrentariam um problema sério com o governo de Erdogan.

A reconversão da Basílica de Santa Sofia em mesquita é questão mais ampla do que parece: simboliza o que a Turquia se transformou sob Erdogan e a mensagem política que passa ao mundo. De complicada aliada geopolítica estratégica do Ocidente, outrora símbolo de país muçulmano que desenvolveu sua democracia, a Turquia vem se transformando numa unha encravada numa região delicada. Num editorial publicado na capa do jornal francês Le Figaro [https://bit.ly/3fd2HZx] em 24 de julho, o jornalista Patrick Saint-Paul foi enfático: Erdogan provocou uma divisão irreparável com o Ocidente. Pergunto-me: já não o tinha feito?

Uma das muitas questões políticas que se colocam é como serão firmadas alianças internacionais após a fase mais aguda dos efeitos negativos do novo coronavírus mundo afora. No momento posterior, de necessidade de recuperação econômica e de rearranjo geopolítico, o governo turco pode ser um parceiro importante ou um antagonista relevante.

Sendo museu, a Basílica de Santa Sofia era espaço ecumênico, de tolerância religiosa, que ligava o passado ao presente, que atraía visitantes pela história e pela beleza, imagem que a Turquia tentava projetar para si mesma internacionalmente. Reconvertida em mesquita, mesmo aberta a turistas, passa a representar um país islamizado, autoritário e hostil ao Ocidente: o Estado Islâmico da Turquia.


Bruno Garschagen é cientista políticomestre e doutorando em Ciência Política no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa) e autor dos best-sellers Pare de Acreditar no Governo e Direitos Máximos, Deveres Mínimos (Editora Record).

COLÔMBIA TERÁ PRISÃO PERPÉTUA PARA ASSASSINOS E ESTUPRADORES DE CRIANÇAS

Mudança de lei foi aprovada pelo Congresso Colombiano e apresentada pelo presidente Iván Duque; lei assegurará crianças e adolescentes menores de 14 anos

O Congresso Colombiano emitiu nesta quinta-feira (18) uma aprovação para mudar a constituição do país, que irá impor a prisão perpétua para assassinos e estupradores de menores de 14 anos.

O projeto de lei foi apresentado durante o governo do presidente Iván Duque. O documento foi aprovado de forma unânime em votação no Senado, mudando o artigo constitucional que proibia quaisquer categorias de penas com prisão perpétua, além de desterro e confisco.

A alteração da lei fazia parte das promessas de campanha de Iván Duque, eleito em 2018 e que segue uma linha mais conservadora. Mesmo que a medida tenha apoio popular, críticas a mudança foram feitas por pesquisadores e advogados, que dizem que a nova lei deve aumentar os custos para manter o sistema prisional do país.

Com a mudança, os suspeitos que cometerem os crimes aos adolescentes e crianças podem ser julgados como culpados, com possibilidade de aumentar para prisão perpétua. Antes da alteração, o máximo de reclusão que alguém poderia receber na Colômbia era de 60 anos. Mas a pena de tempo máximo só deve ser aplicada, segundo o texto proposto, caso o jovem esteja em uma situação com “incapacidade de resistir”.

A informação foi divulgada ao público pelo presidente em uma transmissão televisiva, realizada algumas horas depois da decisão. O pronunciamento ainda foi publicado nas redes sociais de Iván Duque, que disse que “hoje a Colômbia tem um grande motivo de felicidade.” A reforma será assinada nos próximos dias por Iván.

A decisão é apoiada por conta de 22 mil agressões sexuais e 708 assassinatos de menores de idade que aconteceram em 2019 na Colômbia. 

Em oposição a decisão está o senador Ivan Cepeda, que disse que a decisão foi lamentável. Ele afirma que a questão não está no tempo da condenação e, sim, na aplicação dela. O senador afirmou que 95% dos crimes não têm punição, além da falta de investigação.

Outras pessoas que se posicionaram contra a medida afirmaram que a lei fará com que os custos de encarceramento aumente. Especialistas e advogados elaboraram um relatório, seguindo um pedido do Ministério da Justiça, que foi entregue em 2019. O grupo ainda afirma que a decisão poderia criar atritos e inconveniências para a Colômbia.

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O tráfico islâmico de escravos africanos e europeus

Crianças africanas resgatadas de traficantes muçulmanos árabes pelo navio da marinha britânica HMS Daphne, em 1868, no Oceano Índico. Fonte: Arquivos Nacionais Britânicos.

O número de pessoas escravizadas por muçulmanos tem sido um tema muito debatido, em particular o número de africanos escravizados, marcado pela participação árabe e o tráfico em direção ao Oriente Médio. Embora originado milênios depois do Judaísmo e mais de quinhentos anos depois do Cristianismo, o tráfico transcontinental islâmico de africanos precedeu em séculos e permaneceu muito depois do fim tráfico transatlântico promovido por negreiros judeus e cristãos. Também por séculos, brancos europeus e do Norte africano foram capturados e comercializados por negreiros muçulmanos.

O Período de Tempo

O tráfico de escravos árabes foi o mais longo, ainda que menos discutido, destes dois principais tráficos de escravos. Começou no sétimo século como árabes e outros asiáticos espalhando-se no Norte e Leste da África sob a bandeira do Islã. O comércio árabe de negros no Sudeste da África precede o comércio transatlântico europeu de escravos em 700 anos. Alguns estudiosos dizem que o tráfico árabe de escravos continuou de uma forma ou de outra até a década de 1960. A escravidão na Mauritânia só foi criminalizada em agosto de 2007 e movimentos jihadistas ainda no séc. XXI praticam e professam o direito a ter escravos e de escravizar cristãos e outros não muçulmanos.

Números

Alguns historiadores estimam que entre os anos 650 e 1900, de 10 a 20 milhões de pessoas foram escravizadas por negreiros muçulmanos árabes. Outros acreditam que mais de 20 milhões de africanos foram entregues como escravos, através da rota trans-sahara, apenas para o mundo islâmico. Para fins comparativos, P. D. Curtin, citado em História Geral da África, v. VI, calcula em cerca de 10 milhões o número de africanos que chegaram às Américas como escravos.

Dr. John Alembellah Azumah em seu livro de 2001, The Legacy of Arab-Islam in Africa estima que mais de 80 milhões de pretos morreram no caminho.

Negreiros árabes praticaram controle racial

Dois eunucos africanos e seis concubinas de um sultão otomano (cerca de 1929). Fonte: Secular African Society.

O tráfico de escravos árabes normalmente tratava da venda de escravos do sexo masculino castrados. Os meninos pretos, entre a idade de 8 e 12, tinham seus escrotos e pênis completamente amputados para impedi-los de se reproduzirem. Cerca de seis de cada dez meninos sangraram até a morte durante o procedimento, de acordo com algumas fontes, mas o alto preço trazido por eunucos no mercado tornou a prática lucrativa.

Alguns homens foram castrados para serem eunucos no serviço doméstico e a prática de esterilizar os escravos do sexo masculino não se limitava apenas aos homens pretos. “O calipha em Bagdá, no início do século X, tinha 7.000 eunucos pretos e 4.000 eunucos brancos em seu palácio”, escreve o autor Ronald Segal em seu livro de 2002, Islam’s Black Slaves: The Other Black Diaspora.

Comércio árabe de escravos inspirou o racismo árabe contra pretos

À medida que nos territórios submetidos pelo Islã a demanda por negros crescia, o mesmo acontecia com o racismo em relação aos pretos africanos.

Como a associação casual entre ter pele preta e ser negro começou a ser estabelecida, as atitudes racistas em relação aos pretos começaram a se manifestar na língua e na literatura árabe. A palavra para escravo – Abid – tornou-se um coloquialismo para africano. Outras palavras como Haratin afirmam inferioridade social dos africanos.

Negreiros árabes buscavam mulheres para serem estupradas

O comércio oriental árabe de escravos lidava principalmente de mulheres africanas, mantendo uma proporção de duas mulheres para cada homem. Essas mulheres e meninas eram usadas por árabes e outros asiáticos como concubinas e servos.

Um negreiro muçulmano tinha direito por lei ao gozo sexual de suas mulheres escravas. Enchendo os harems de árabes ricos, as mulheres africanas geraram uma série de crianças.

Estes estupros e outras violências contra mulheres africanas continuaria por quase 1200 anos.

Comércio árabe de escravos inaugurou o comércio negreiro europeu

Mapa do comércio africano de escravos. Árabes muçulmanos eram os principais traficantes fornecedores para o Oriente Médio e outras regiões dominadas pelo Islã.

O comércio árabe de escravos no século XIX estava economicamente ligado ao comércio europeu de africanos. O comércio transatlântico de escravos proporcionava novas oportunidades de exploração, o que fazia com que os negreiros árabes fossem ultrapassados.

Os portugueses (na costa swahili) beneficiaram-se diretamente e foram responsáveis ​​por um boom no comércio árabe. Enquanto isso, na costa da África Ocidental, os portugueses encontraram comerciantes muçulmanos entrincheirados ao longo da costa africana até a baía de Benin. Estes negreiros europeus descobriram que podiam fazer quantidades consideráveis ​​de ouro transportando africanos escravos de um posto de comércio a outro, ao longo da costa atlântica.

O comércio de escravos árabes provocou uma das maiores rebeliões de escravos da História

A Rebelião Zanj ocorreu perto da cidade de Basra, localizada no atual sul do Iraque, durante um período de quinze anos (869-883 dC). Acredita-se que a insurreição envolveu africanos escravizados (Zanj) que haviam sido originalmente capturados da região dos Grandes Lagos Africanos e áreas mais ao sul na África Oriental.

Os proprietários de terra de Basran trouxeram diversos milhares de povos zanjs do leste africano para o sul do Iraque para drenar os pântanos de sal no leste. Os proprietários de terra submeteram os zanjs, que em geral não falavam árabe, a trabalho extremamente pesado e proporcionavam mantimentos mínimos. O tratamento severo provocou uma revolta que cresceu até envolver mais de 500.000 homens escravos e livres que haviam sido trazidos de todo o império muçulmano.

Negros brancos: o comércio de escravos por muçulmanos árabes não se limitava à África ou a cor de pele

Mulheres brancas escravizadas.

Os negreiros muçulmanos árabes atraíram escravos de todos os grupos raciais. Durante o oitavo e o nono século do califado fatimida, a maioria dos negros (palavra que significava escravo) eram brancos europeus (chamados Saqaliba), capturados ao longo das costas européias e durante as guerras.

Além daqueles de origem africana, pessoas de uma grande variedade de regiões foram forçadas à escravidão árabe, incluindo o povos mediterrânicos; persas; pessoas das regiões montanhosas do Cáucaso, como a Geórgia, a Armênia e a Circassia – a palavra escravo deriva de ‘eslavo’ em razão disto – e de partes da Ásia Central e Escandinávia; ingleses, holandeses e irlandeses; além de berberes do Norte da África.

Sugestões de leitura:

Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast and Italy, 1500-1800 (Inglês) – Robert C., Jr. Davis.

Com informações de Atlanta Black Star, 02/06/2014

Estátua de Winston Churchill é vandalizada por manifestantes em Londres

Em mais um protesto contra a morte do americano George Floyd, manifestantes “antifascista”  entraram em confronto com a polícia britânica e vandalizaram a estátua de Churchill.

O ponto extremo da burrice humana, já que Winston Churchill uniu à Inglaterra para impedir que o fascismo e nazismo vencessem. Ele ficou conhecido pela sua liderança entre os países aliados contra a Alemanha nazista, durante a Segunda Guerra Mundial

Resolução do Parlamento Europeu afirma que comunismo e nazismo são igualmente maléficos

Uma resolução aprovada pelo Parlamento Europeu em 18 de setembro, coloca comunismo e nazismo no mesmo nível e afirma que os dois são igualmente maléficos.

O texto, sobre a importância da memória europeia para o futuro da Europa, salienta que a Segunda Guerra Mundial foi o resultado imediato do pacto de não-agressão germano-soviético de 23 de agosto de 1939, também conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov.

Recorda que os regimes nazista e comunista são responsáveis por massacres, genocídio, deportações, pela perda de vidas humanas e pela privação da liberdade no século XX, “numa escala nunca vista na história da humanidade” e também relembra o criminoso holocausto provocado pelos nazistas.

Além disso, condena os atos de agressão, os crimes contra a humanidade e as violações em massa dos direitos humanos causados pelo nazismo, comunismo e por outros regimes totalitários.

A resolução também exorta todos os Estados-Membros da UE a avaliarem os crimes e atos de agressão perpetrados pelos regimes comunistas totalitários e pelo regime nazista.

O texto cita a Rússia, país que considera continuar sendo a maior vítima do totalitarismo comunista  e exorta a sociedade russa “a confrontar‑se com o seu trágico passado”.

Em oposição à resolução da UE, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia a rotulou como “revisionismo politizado”. A Rússia reclamou que o texto não mencionava o Acordo de Munique de 1938 das potências ocidentais, que levou à invasão da Tchecoslováquia pela Alemanha nazista.

“O Parlamento Europeu marcou mais uma tentativa ultrajante de igualar a Alemanha nazista – o país agressor – e a União Soviética, cujos povos, à custa de enormes sacrifícios, libertaram a Europa do fascismo”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

Já a UE diz estar profundamente preocupada “com os esforços envidados pela atual liderança russa para distorcer os fatos históricos e para ‘branquear’ os crimes cometidos pelo regime totalitário soviético”.

Se preocupa ainda com o uso de símbolos de regimes totalitários, pois em espaços públicos de alguns Estados-Membros e locais como parques, praças e ruas, permanecem monumentos que glorificam os caminhos totalitários, o que, segundo o parlamento, “abre caminho à distorção de fatos históricos sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial e à propagação do sistema político totalitário”.

Partidos comunistas reclamam

Para os partidos de esquerda, a resolução falsifica a história, criminaliza o comunismo e distorce as coisas quando diz que URSS e Alemanha nazista foram responsáveis pela Segunda Guerra Mundial. Na visão deles, a URSS foi a principal vítima da guerra.

De acordo com o Partido Comunista Português (PCP), “o texto aprovado promove as mais reacionárias concepções e falsificações da história contemporânea, numa deplorável tentativa de equiparar fascismo e comunismo, minimizando e justificando os crimes do nazi-fascismo e silenciando as coniventes responsabilidades das grandes potências capitalistas, como o Reino Unido ou a França, que abriram caminho ao início da Segunda Guerra Mundial”.

O PCP também diz que a UE centraliza a comparação entre nazismo e comunismo, no contexto do Pacto Ribbentrop-Molotov e que “omite importantes comportamentos de tolerância, cumplicidade e alinhamento das grandes potências capitalistas com a ascensão do fascismo em vários países europeus, motivados pelo combate ao ideal comunista e às enormes realizações e conquistas econômicas e sociais alcançadas pelos trabalhadores e os povos da URSS”.

Outra reclamação do partido é que a resolução pretende abrir caminho para a perseguição e proibição de partidos comunistas e que por ser anti-comunista é igualmente anti-democrática.

E finalizam uma nota publicada no portal do partido dizendo:

Com Informações; Terça Livre

Maduro dá novo golpe na Venezuela

O tirano Nicolas Maduro deu um novo “golpe”, desta vez contra a Assembleia Nacional da Venezuela.

Durante a realização da eleição para escolher a nova mesa diretora, neste domingo (5), Juan Guaidó e outros deputados oposicionistas foram impedidos de entrar e participar da votação.

Assim, mesmo sem quórum legal, o deputado chavista Luis Parra, se autoproclamou o novo presidente da casa legislativa.

Ciente da falcatrua, o chanceler Ernesto Araujo disse que o Brasil não irá reconhecer o resultado da eleição.

Em um vídeo divulgado no Twitter do próprio chanceler brasileiro vê-se nitidamente a polícia de Maduro impedindo deputados oposicionistas de entrarem no parlamento.

A tirania continua prevalecendo no país vizinho.

Com informações: Jornal da Cidade

Todas as decisões militares iranianas na América Latina passaram por Soleimani

Qasem Soleimani, chefe das forças terroristas externas do Irã eliminadas na noite de sexta-feira por um ataque aéreo dos EUA, supervisionou todas as decisões militares tomadas pelo Irã na América Latina, de acordo com um relatório da rede de notícias argentina Infobae no ano passado.

Soleimani dirigiu a Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica, a unidade terrorista de “elite” responsável pelo, juntamente com o Hezbollah, o bombardeio de 1994 da sede da Associação Mútua Argentina-Israelense (AMIA) em Buenos Aires. O ataque foi o mais mortal no Hemisfério Ocidental antes de 11 de setembro de 2001, matando 85 pessoas.

Soleimani assumiu a Força Quds após o ataque, em 1998, e concentrou grande parte de seu legado nas conquistas do Irã na Síria, Iraque e Iêmen. Mais recentemente, o Pentágono revelou que o considerava responsável por organizar o ataque à embaixada dos EUA em Bagdá neste fim de semana.

O presidente Donald Trump designou o IRGC como organização terrorista estrangeira no ano passado.

A Infobae revelou que Soleimani consultou pessoalmente todas as decisões militares na América Latina em um relatório no qual alegava que o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, havia se oferecido para enviar terroristas do IRGC à Venezuela para proteger o ditador socialista Nicolás Maduro. Na época do relatório, em abril, o legítimo presidente da Venezuela, Juan Guaidó, havia anunciado que havia convencido as Forças Armadas do país a segui-lo e remover Maduro do poder. A oferta de Zarif, informou Infobae, acrescentaria unidades terroristas do IRGC ao exército de soldados comunistas cubanos que atualmente mantêm Maduro no poder.

O canal não especificou se Maduro aceitou a oferta. Maduro continua no controle da Venezuela, à medida que o ministro da Defesa do país e os principais generais surgiram após a tentativa de aquisição de Guaidó, dizendo que eles não haviam desertado de Maduro e que os níveis mais altos das forças armadas haviam erradicado elementos de “oposição” que optaram por obedecer ao presidente legal do país.

Ele observou que os membros da Força Quds poderiam fazer parte do acordo, destacando o poder de Soleimani dentro da organização.

“O oficial militar é uma peça fundamental no planejamento da política externa do regime teocrático iraniano”, disse Infobae sobre Soleimani, “tanto que todas as decisões militares no resto do mundo, inclusive na América Latina, passam por ele”.

A eliminação de Soleimani agora deixa essas decisões militares latino-americanas importantes nas mãos do Brigadeiro-General Esmayeel Qaani, uma vez descrito como um “comandante militar pouco carismático e menos distinto” do que seu ex-chefe Soleimani.

O Irã aumentou sua influência na América Latina exponencialmente através da Venezuela e seu poder colonizador, Cuba. O falecido ditador Hugo Chávez convidou maiores laços entre Venezuela e Irã durante seu mandato, encontrando-se regularmente com o então presidente Mahmoud Ahmadinejad. O mandato de Maduro viu o surgimento de Tareck El Aissami, um “chefão das drogas” designado pelos EUA que atualmente atua como gerente dos recursos naturais de petróleo e ouro do país.

Tareck El Aissami é um dos grandes bagmen do Hezbollah, uma espécie de grande financiador, e o dinheiro passa pelas redes e, como você diz, esse dinheiro volta através de investimentos”, Vanessa Neumann, especialista em cartéis de drogas e grupos terroristas na América Latina, disseram ao Breitbart News em 2018. “[Fontes terrestres] me disseram que, com base em sua perspectiva, ele é um grande participante do lado do financiamento, e não do lado das operações.”

O resultado desses laços crescentes foi o surgimento de “centros culturais” iranianos em toda a América Latina para recrutar terroristas para o Hezbollah.

Em 2015, um oficial militar dos EUA disse ao Breitbart News ‘que a Força Quds de Soleimani controlava mais de 80 “centros culturais” na região ao lado do Hezbollah, usados ​​para recrutar terroristas e apoiar atividades secretas, como o tráfico de drogas.

“Os centros culturais iranianos abrem possibilidades para o Irã apresentar membros de suas Forças Revolucionárias da Guarda-Qods (IRGC-QF) a um grupo de recrutas em potencial na população de centros de muçulmanos xiitas libaneses e convertidos locais ao xiita islâmico”, disse a autoridade. .

O florescimento dos pontos de controle do regime iraniano na América do Sul seguiu avisos do Pentágono de que a Força Quds estava se expandindo ativamente na América Latina em 2010.

Um relatório mais recente do Serviço de Pesquisa do Congresso, publicado em outubro, alertou que “o Irã cultivou relações com líderes na América Latina que compartilham a desconfiança do Irã nos Estados Unidos e procurou posicionar os agentes do IRGC-QF [Força Quds] e Membros do Hezbollah na América Latina para potencialmente realizar ataques terroristas lá. ”

Soleimani morreu depois de ter sido atingido por um ataque aéreo americano na noite de sexta-feira. É que ele acreditava ter sido responsável por pelo menos 500 mortes americanas, de acordo com o Pentágono, e milhares de vítimas. Como arquiteto da estratégia de Bashar al-Assad na Síria e coordenador de ataques no Oriente Médio, seu número de mortes provavelmente se estendeu por dezenas de milhares.

“Enquanto o Irã nunca será capaz de admiti-lo corretamente, Soleimani foi tanto odiado e temido dentro do país”, o presidente Donald Trump disse no Twitter depois do ataque que ele eliminados. “Eles não estão tão tristes quanto os líderes permitirão que o mundo exterior acredite.”

Com informações: Breitbart News