O ministro Sergio Moro foi à Curitiba para participar das celebrações do Dia Nacional da Justiça e Família, organizado pelo governo do Paraná. Em discurso, o ex-juiz da Lava Jato destacou que soltura do ex-presidente Lula da Silva (PT) trouxe uma sensação de abandono, de perda da Justiça:
“Tem dias que parece que a Justiça não existe. Nós vemos criminosos sendo soltos, fazendo pouco da Justiça. Nós respeitamos o STF, sabemos que é uma instituição importante para a democracia, mas respeitosamente divergimos.”
O prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca (PT), foi preso na manhã desta terça-feira (3) em operação coordenada pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco).
Foi apurado que e a operação que prendeu o prefeito investiga “inúmeros desmandos”, como fraudes em licitações e desvio de dinheiro público. Além de Luciano Fonseca, sua esposa, pai e primo também estão entre os presos.
A operação cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão temporária no município nesta manhã.
O Gaeco deve divulgar nas próximas horas detalhes da operação.
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A corrupção sempre foi o maior problema do nosso país e um motivo de vergonha do Brasil no exterior, assim como violência urbana, isso é inegável. A corrupção tem manchado a imagem do Brasil em escala global que virou até chacota em imagens pré-concebidas do nosso país representada pela indústria cinematográfica internacional. Além de prejudicar a economia do grandioso país latino-americano, no qual os investidores estrangeiros não se arriscam em um cenário bastante turbulento, ela também é a responsável pela grande taxa de pobreza e subdesenvolvimento que o país há mais de um século não consegue driblar.
Diante desse cenário catastrófico, a operação lava jato é vista pela maioria dos brasileiros como uma luz no fim do túnel para por fim ao problema da corrupção política em nosso país e devolver a esperança que muitos já perderam de viver em um país, em que corrupção, há muito já ganhou até apelido “jeitinho brasileiro” .
A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. O volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país, está na casa dos bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de participar do esquema de corrupção que envolve a companhia.
Agora, tente imaginar o Brasil sem a Lava Jato.
Para isso, faça de conta que a força-tarefa não recuperou mais de 24 bilhões de reais desviados dos cofres públicos por um maga esquema de corrupção.
Feche os olhos também para o fato de que esse dinheiro só foi recuperado após 219 pessoas e 13 empresas terem confessado que cometeram crimes.
Ignore ainda as mais de duas centenas de pessoas investigadas que foram parar no banco dos réus.
Deixe para lá o fato de que as penas das dezenas e dezenas de condenados somam 3.096 anos de prisão.
E o mais importante: apague de sua memória a informação de que, pela primeira vez na história do país, peixes graúdos foram encarcerados pelos seus crimes, após processos legais com amplo direito de defesa.
Não deixe de “deletar” a lista de condenados e presos pela Lava Jato, que inclui um ex-presidente, o maior empreiteiro do país etc.
Você conseguiu imaginar o que seria o Brasil sem a Lava Jato?
Certamente pior.
Mas é justamente isso que a maior ofensiva já vista contra a Lava Jato quer: que façamos de conta que a operação anticorrupção não existiu.
É para esse Brasil que a maior ofensiva já vista contra a Lava Jato quer que retornemos…
…o Brasil da impunidade, o Brasil em que os poderosos não podem ser alcançados pela lei
…o Brasil em que você vale menos do que eles.
A artilharia contra a Lava Jato tem sido pesada. Pesadíssima.
Veja o episódio do roubo e vazamento de mensagens atribuídas a Sergio Moro e a procuradores da Lava Jato, por exemplo:
O bom jornalismo seria aquele que se coloca ao lado da decência e da justiça, não ao lado do crime organizado e em defesa dos criminosos.
A Folha de São Paulo no entanto, tem se especializado constantemente na defesa do que é pior para o país.
Há bastante tempo a Folha colocou-se ao lado da corrupção para atacar a Lava Jato e o combate ao crime organizado.
Desde que a operação iniciou, o a Folha tem se engajado constantemente na defesa dos criminosos, tentando desmoralizar Moro e a Lava Jato com o claro objetivo, limpar a barra de Lula de sua quadrilha.
Veja o episódio do roubo e vazamento de mensagens atribuídas a Sergio Moro e a procuradores da Lava Jato, por exemplo:
A Folha se uniu ao jornalista estadunidense Glenn Greenwald contra a Lava Jato divulgado as mensagens roubadas.
Descobriu-se, porém, que as mensagens divulgadas pelo site The Intercept, de Glenn Greenwald, haviam sido editadas.
Ou seja, além de o Intercept não poder garantir que as mensagens são autênticas, ficou claro que elas foram manipuladas antes da publicação.
No entanto, a oposição da Folha no combate ao crime organizado e tamanha que, desde do episódio do vazamento ilegal das mensagem é adulteração das mesmas, os ataques do periódico a operação lava jato e aos procuradores membros da operação, tem tomado proporções cada vez mais alarmantes que seus jornalistas foram até a prisão em Curitiba dá voz a um criminoso para debochar da cara dos brasileiros.
Se analisarmos o espectro político, a corrupção politica e econômica em sua maioria esmagadora, está atrelada aos políticos de esquerda desse país. Isso é bastante evidente na figura do ex presidente-Lula. Condenado em dois processos por corrupção e lavagem de dinheiro e réu em outros sete processos por diversos outros crimes, sendo inédita no Brasil condenação e prisão de um ex-presidente.
Entretanto, para o jornalismo criminoso da Folha tudo é mero cálculo político, ainda que, na sua matemática destrutiva, o País seja o grande prejudicado. Sua estratégia nefasta envenena o debate político, conduzindo-o para a demagogia barata, a irresponsabilidade e o açodamento.
No momento em que o País tinha de estar inteiramente dedicado à discussão adulta no combate à corrupção e soluções para combater a crise econômica. A Folha empesteia o ambiente com suas lorotas sensacionalistas tentando barrar o combate à corrupção desmoralizar a Lava Jato e livrar a barra dos criminosos.
O esforço da Folha para disseminar a agenda petista é notório. Vale qualquer coisa baseada em coisa alguma. Foi assim no caso dos financiadores de Fake News no Whatsapp e em diversos outros casos.
A pergunta que fica é: o que leva um jornal que já sofre com a queda de credibilidade a se aliar a um criminoso para atacar a maior operação de combate à corrupção que o Brasil já teve?
Note-se que estamos de uma empresa de mídia multiplataforma aceitando atuar em cumplicidade com crackers, criminosos digitais, para criar um ambiente midiático capaz de livrar a cara dos maiores ladrões de cofres públicos de que se tem notícia na América Latina e atacar a única força-tarefa que conseguiu punir bandidos de colarinho-branco em 500 anos de História.
O MPF informou hoje que, ao longo de mais de cinco anos de operação, a quantia recuperada pela Lava Jato já ultrapassou os R$ 4 bilhões — mais precisamente, é de R$ 4.069.514.758,69.
O valor foi atingido no mês de outubro. Somente em 2019, foram devolvidos mais de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos.
Levando-se em consideração apenas a força-tarefa de Curitiba, o total de valores previstos em acordos de leniência, de colaboração, Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e renúncias voluntárias chega a R$ 14,3 bilhões — dos quais mais de R$ 4 bilhões já foram efetivamente restituídos.
“O resultado alcançado pela Lava Jato é fruto do esforço de diversas instituições e de muitos agentes públicos em cada uma delas. A operação, apesar de todas as dificuldades enfrentadas ao longo do caminho, se desenvolveu e prossegue com força. Independentemente de ataques e possíveis manobras para arrefecer as investigações, ainda temos muito a avançar. Com o apoio da sociedade, seguiremos em frente”, afirmou Deltan Dallagnol.
Para desespero dos suspeitos de sempre, a Lava Jato resiste.
O valor da pesquisa teria sido de R$ 600 mil, mas apenas metade foi declarada
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) teria acertado pagamento de pesquisa de R$ 600 mil ao Ibope para a campanha de seu filho ao governo de Alagoas em 2014.
Segundo a CEO Márcia Cavallari Nudes disse a Polícia Federa, o senador teria avisado que parte do pagamento seria via J&F. Mas oficialmente a campanha declarou apenas metade, R$ 300 mil.
Em depoimento à Polícia Federal no dia 5 de novembro, Márcia afirmou que o instituto foi procurado pelo senador Renan e o próprio teria avisado que parte do pagamento viria da J&F, do Grupo JBS, segundo informa Crusoé.
Além da campanha ter declarado gasto de R$ 300 mil com pesquisas, a prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aponta nenhuma empresa como doadora originária, responsável pelo repasse do dinheiro.
Em seu depoimento, Márcia afirmou que foi acertado entre Renan e o diretor do Ibope em Recife, Maurício Tadeu Garcia, que a pesquisa seria paga em duas parcelas.
Uma parte seria paga pela “campanha de Renan Filho ou pelo partido PMDB [hoje MDB]” e a outra parte pela J&F, mas que não tinha conhecimento das negociações entre Renan Calheiros e o ex-diretor da empresa, Ricardo Saud.
O pagamento “foi efetivamente realizado da forma negociada e o serviço também efetivamente prestado, conforme descrito na proposta”.
O procurador aposentado e ex-chefe da Força Tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, foi certeiro ao demonstrar seu descontentamento com as recentes decisões do STF e a postura do atual presidente da Câmara Rodrigo Maia:
“O Brasil precisa de mais Deltans, Moros e Gebrans, e de menos Gilmares, Toffolis e Maias.
Lula cometeu os crimes e o STF impede que ele seja preso. O lugar de Lula e de todos os corruptos é na cadeia.
Lula é corrupto, Gilmar ofende procuradores, Toffoli impede investigações, e o punido é Deltan. Tenho vergonha de tudo isso!”, disse o procurador.
Após o placar unânime do TRF-4, que decidiu aumentar a pena de Lula, Carlos Fernando complementou:
Mais uma decisão definitiva confirmando que Lula cometeu crimes de corrupção. A análise dos fatos está encerrada. Mais de 17 anos de condenação. Confirmação da excelência do trabalho da operação Lava Jato em fazer prova contra corruptos que infestaram o país. Pena que o STF esteja dificultando a continuidade da revolução moral iniciada em março de 2014 com a primeira fase da operação Lava Jato. Orgulho de ter participado desse trabalho ao lado dos melhores procuradores da república que conheci nesses meus 24 anos de Ministério Público Federal.